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Dos 117 suspeitos mortos em operação no Rio, 99 já foram identificados
Setenta e oito deles possuíam histórico criminal relevante
Radioagência Nacional - Por Tatiana Alves
Publicado em 01/11/2025 09:10
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© Joédson Alves/Agência Brasil

Dos 117 suspeitos mortos na megaoperação policial no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28), 99 já foram identificados e, segundo a Secretaria de Estado de Segurança, 78 deles possuíam histórico criminal relevante, com envolvimento em crimes hediondos. Outro dado que chama a atenção é a quantidade de mortos de outros estados: 39. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (31) pelas autoridades de segurança do estado.

O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, assegurou que as famílias dos mortos não ficarão sem resposta:

“Todos serão identificados, é necessário, até porque, independentemente de serem criminosos ou não, as famílias têm direito de sepultar seus parentes. Alguns, na realidade, não tinham antecedentes criminais, mas foram presos em flagrante. Então, são situações diferentes. Alguns tinham anotações criminais, outros tinham mandados de prisão, mandados de prisão da própria operação ou de outros processos. É um misto que, no futuro, a gente vai conseguir numerar cada um deles e dizer o que cada um representa dentro desse contexto. Todos têm ligação com o crime.”

A operação cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão. Pelo menos 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a ação. Ao todo, foram feitas 113 prisões. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e todas foram mantidas após audiências de custódia.

Principal alvo segue foragido

O principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade, mais conhecido como Doca, apontado como o principal chefe do Comando Vermelho, continua foragido. Entre as prisões mais importantes está a do operador financeiro de Doca, o que, segundo o secretário Victor Santos, vai ajudar nas investigações sobre lavagem dinheiro da facção.

Uma parte importante de criminosos era de fora do Rio de Janeiro, como Dendê, chefe do tráfico no Pará, e Russo, chefe do tráfico de drogas no Espírito santo.

Operação Contenção

A Operação Contenção, realizada na última terça-feira no entorno dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte, registrou, ao todo, 121 mortos, quatro deles policiais.

Entre as medidas tomadas após a megaoperação está a criação de um escritório emergencial, em parceria com o governo federal, para agilizar as ações de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
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